Apresentação
Coordenadores



Depoimento dos coordenadores
“As mudanças climáticas, a limitação dos recursos naturais, o desenvolvimento econômico, o avanço tecnológico e a imensa demanda social tem aumentado a exigência de quantidade e qualidade no desempenho ambiental das construções e portanto multiplicando a complexidade das atividades de projeto. Essas novas exigências sugerem mudanças na forma de pensar e projetar, incorporando visões originais para uma abordagem mais sustentável e integrada.
A produção e o uso dos espaços construídos apresentam oportunidades de redução de seus impactos socioambientais negativos, seja na fabricação dos materiais de construção, seja no processo de projeto, na produção em canteiro de obra, na operação e na demolição e deposição dos resíduos finais. O CT Projeto entende que a falta de qualidade do projeto limita a sustentabilidade do espaço construído e endossa: Não existe obra melhor que seu projeto”.
Temas abordados
- Sistema de aquecimento de água por energia solar nas novas edificações do Município de São Paulo – regulamentação da Lei nº 14.459;
- Análise crítica do Programa Minha Casa Minha Vida;
- Norma de Desempenho – levantamento dos aspectos jurídicos relacionados aos projetos;
- Habitação de Interesse Social Sustentável;
- Avaliação do Manual de Escopo para Contratação de Empreendimentos Sustentáveis.
Atividades em Andamento
Quota Ambiental de São Paulo
O CBCS entende que a Quota Ambiental marca um significativo avanço para incorporação de quesitos de sustentabilidade nos processos de construção do tecido urbano e que este instrumento deva ser plenamente aproveitado.
Segundo o texto constante na Exposição de Motivos do PL 272/2015, “a Quota Ambiental e Taxa de Permeabilidade Mínima, tem por finalidade promover a qualificação ambiental, em especial a melhoria da retenção e infiltração da água nos lotes, a melhoria do microclima e a ampliação da vegetação”; e ainda;
“A Quota Ambiental trouxe uma perspectiva de qualificação ambiental associada à produção imobiliária, fazendo com que o processo de produção e transformação do espaço urbano, em especial o adensamento demográfico e construtivo, seja acompanhado de medidas de melhoria da drenagem urbana – como dispositivos de retenção das águas pluviais e soluções paisagísticas voltadas à infiltração da água no solo, quando o solo assim favorecer – e medidas de redução das ilhas de calor e de melhoria da paisagem – por meio da arborização e do plantio de diversas espécies vegetais”.
Acreditamos na avaliação holística, mencionando fragilidades e oportunidades de qualificação urbana, de acordo com as características e objetivos de aprimoramento de cada região da cidade.
Desta forma, a Quota ambiental promove uma grande oportunidade para incentivar a sustentabilidade nas construções. Uma metodologia construída setorialmente é essencial para o sucesso da Quota Ambiental. Adicionalmente, questionamentos de como criar benefícios e estímulos que atraiam o interesse do setor imobiliário e, ao mesmo tempo, criem benefícios para a sociedade devem ser respondidos e atendidos pela Quota Ambiental. O cuidado para que a Quota Ambiental tenha a eficácia pretendida exige estudos aprofundados de seus benefícios e das contrapartidas oferecidas.
Para ler sobre o Relatório que o CBCS, em conjunto com outras entidades do setor, envolvendo mais de 50 profissionais, clique aqui.
Para ler o artigo do Jornal o Estado de São Paulo, com o coordenador do CT Projetos Paulo Lisboa, clique aqui.
Retrofit: Requalificação de edifícios e espaços construídos
Análise de condicionantes existentes com o propósito de produzir diretrizes que auxiliem projetista, construtor e poder público na produção de projetos ligados ao retrofit de edificações existentes. Como no Brasil não há normatização, regras e legislação específica, o retrofit precisa ser encarado como uma solução das mais aceitáveis dentro dos parâmetros de sustentabilidade, pois aproveita a infraestrutura existente e não onera o poder público. O enorme acervo de edificações desocupadas ou subocupadas disponível nas grandes cidades brasileiras em relação ao déficit de habitações formam uma equação que propicia esta prática.