Há duas origens para a madeira: nativa e plantada.

A madeira nativa é geralmente extraída da Amazônia, com alta densidade e diversidade de espécies, como mogno, jatobá, ipê, angelim pedra, entre outras. Importante adquirir espécies nativas certificadas, o que assegura o manejo da floresta. Deve ser unicamente aplicada em usos de longa duração, compatíveis com a qualidade do material.

A madeira plantada provém da monocultura de espécies de rápido crescimento como eucalipto, pinus e teca.

Madeira Plantada
A empresa de silvicultura deve atender aos Seis Passos.

Madeira Nativa Certificada
Há duas certificadoras no Brasil que atestam a extração manejada:

• FSC (Forest Stewardship Council) – organização internacional;
• Cerflor (Certificação Florestal) - parceria Sociedade Brasileira de Silvicultura e ABNT.

Para a compra de madeira legal deve ser verificado:

• regularidade do fornecedor:
• http://servicos.ibama.gov.br/ctf/publico/certificado_regularidade.php;
  
  
• autorização de transporte DOF (Documento de Origem Florestal) do IBAMA ou GF (Guia Florestal) emitido pela Secretaria de Meio Ambiente de âmbito estadual:
• http://servicos.ibama.gov.br/ctf/modulos/dof/consulta_dof.php;
  
  
• nota fiscal de compra da madeira pelo fornecedor;
• existência de Plano de Manejo da área de origem e autorização de extração da madeira (AUTEX) ao adquirir diretamente da empresa de extração.

Na compra de madeira nativa, o consumidor deve exigir emissão de DOF e nota fiscal relativos ao volume adquirido.

Uma dica de apoio à aquisição de madeira é a consulta ao site Compradores de Produtos Florestais Certificados, que traz a lista de florestas certificadas no Brasil e a lista de empresas que fabricam produtos certificados:

• http://compradores.amazonia.org.br/alguma_duvida2.asp 

Além de assegurar a procedência legal da madeira e preservação da floresta, seu uso racional e sustentável prescinde de:

• Projeto otimizado e especificação da espécie adequada à aplicação;
• Especificar espécies com nome popular e científico;
• Especificar as dimensões e nomes de peças (caibros, ripas, sarrafos, etc) definidos nas normas da ABNT.
• Teor de umidade: considerando o local de uso da madeira.
• Inspeção da qualidade da madeira;
• Proteção contra ação de agentes biológicos;
• Execução correta;
• Destinação adequada de resíduos de madeira.

A publicação Madeira: uso sustentável na construção civil, elaborada pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, IPT e SindusCon, fornece informações de diversas espécies alternativas de madeira, como propriedades do material e aplicação adequada, servindo de referência para consumidores e profissionais:

Madeira: uso sustentável na construção civil

http://www.ipt.br/publicacoes/3.htm